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quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Piaf - Um Hino ao Amor

Além do texto sobre o nosso 5º encontro, você vai encontrar aqui: o texto da entrevista original feita com Piaf que é mostrada no final do filme, videos dela (não do filme apenas) e no nosso slide show imagens do grupo, do filme e dela.

Chegamos no quinto mês do CINESURPRESA, desta vez foi no Espaço Unibanco e o nosso grupo era formado por: Cibele Oliveira, Eddie Santana, Eduardo Ricci, Fabio Machado, Letícia Cheneme, Luiz Nascimento, eu - Márcia Okida e Priscila Rodrigues. Filme da noite: Piaf - Um Hino ao Amor. A média de nota do grupo: 8,6 o que coloca Piaf em segundo lugar no nosso ranking surpresa. Todos gostaram do filme mas somente a Priscila, o Fabio e Eduardo o veriam novamente. O lado negativo sob o olhar do grupo - Cibele, Luiz e Priscila falaram que não viram nada de negativo • O Eduardo falou que foi a morte dela • o Eddie não gostou das indas e vindas do roteiro • a Letícia achou que tinha muitos fatos inexplicados • e para o Fabio poderia ser mais curto e explicar melhor algumas coisas sobre a biografia da Piaf. O positivo - Cibele: A interpretação da atriz que fez Piaf e as músicas (todas) • Eddie: A música • Eduardo: A interpretação da última música • Fabio: Músicas e contexto em que elas aperecem no filme — especialmente as de abetura e encerramento, cenas-chave como a notícia da morte de Marcel e a entrevista, a narrativa do filme misturando vários momentos cronológicos • Letícia: A emoção do começo ao fim • Luiz: As músicas • Priscila: Músicas, atuação da atriz que interpreta Piaf, cena final da entrevista com a música

E para vocês que ainda vão ver o filme o que cada um tem a dizer sobre Piaf:
“Ame sempre” (Priscila)“Fantástico, maravilhoso, profundamente triste” (Luiz Nascimento) “Ame. Ame. Ame.” (Letícia) “Um retrato fiel de uma artista, da tristeza à transcendência” (Fabio) “Ame tudo o que ama fazer — faça o melhor sempre” (Eduardo Ricci) “É triste” (Eddie)“Ame! Cuide de si mesma. Reflita suas atitudes.” (Cibele)

E como sempre, minhas palavras vem no fim, deixando claro que é minha, portanto, não reflete a opinião do grupo. Novamente convido: quem quiser falar sobre o filme é so enviar um mail para a gente que colocamos seu texto aqui.
Começo dizendo que vejo Piaf - Um Hino ao Amor mais como uma grande história do que como um grande filme. E é o que normalmente acontece com muitos filme biográficos nos envolvemos mais com a vida do personagem suas histórias do que com o filme.
É lindo, fascinante, emocionante... triste e acho que é por isso que as pessoas se apaixonam pelo filme, porque ele passa o que Piaf sentia muito bem: a paixão pelo que fazia, pela música e isso envolve, encanta, sentimentaliza demais os espectadores fazendo com que se envolvam nesse clima, na história, e não no filme em si. Não o vendo como uma produção cinematográfica, o que não deixa de ser um grande ponto positivo para a direção que conseguiu atingir emocionalmente as pessoas.

É muito bem produzido, filmado, bem feito, a direção de arte é impecável, a maquiagem que transformou completamente a atriz Marion Cotillard (de Um Bom Ano, Peixe Grande) que interpreta Piaf dos 17 aos 47 anos, e fica quase irreconhecível principalmente no final da vida (veja nas fotos no nosso slide show) é merecedora de prêmio.
Tem sequências maravilhosas, cortes precisos, e a maneira que filmam suas apresentações, diga-se de passagem que são quase sempre do mesmo modo, ainda assim são perfeitas. Possuem o clima de uma grande missa e por isso sentimos a emoção junto com ela na hora em que a cortina do palco sobre. Essa idéia de “missa musical” se deve pela força da religiosidade que existe nela, e isso transparece no filme, mais uma vez tocando as pessoas. Desde criança Edith tem sua Santa Tereza e nunca deixa de cantar sem a sua cruz no pescoço. Momentos que tocam o sentimento de todos.

E tudo toca o coração em Piaf. Todos choram, ou quase todos. Da nossa turma poucos choraram, somente Priscila, Eduardo e Cibele. Eu achei o filme, como já disse, uma história emocionantes, forte, muito triste, mas não para chorar. Mas a grande maioria chora, chora muito.

Piaf deixa muitos buracos, muita coisa sem explicação, talvez até por isso não tenha chorado, fico buscando essas faltas. O roteiro que vai e volta no tempo diversas vezes dificulta o entendimento de alguns, eu particularmente, adoro esse tipo de recurso no roteiro. Fui buscar muitas respostas depois do filme, momentos, fatos de sua vida que poderiam ter sido mais explicados. Algumas pessoas ficaram com a sensação de que poderiam não ser verdades, e sim, alucinações do final de sua vida. E o filme é comprido... comprido demais para em mais de 2 horas de história ainda deixar buracos no roteiro. Como um fato importante: aos 17 anos se apaixona por Louis Dupont com quem tem uma filha, Marcelle. Louis arranja uma casa para eles morarem mas Piaf decide abandonar ele a a filha e viver com Simone, sua amiga. A menina morre com 2 anos de meningite. Esta passagem de sua vida nem é mostrada. O espectador apenas vê uma lembrança de Piaf no leito de morte que mostra alguns momentos antes da morte da menina. Fica no ar se ela teve mesmo ou não uma filha, se é uma alucinação, um desejo, deixa a impressão de que se teve mesmo um filha, não ligava para a menina ou coisas assim. O que não é verdade.

O filme também não mostra o seu último pedido no leito de morte, que considero importante para a história: o fato dela ter pedido que fosse enterrada em Paris, no mesmo túmulo de seu pai e de sua filha tão amada. Isso mostra como a relação entre pai e filha era forte.
O roteiro também decide por não mostrar o lado mais público, cheio de glamour, de pessoas, fãs e amizades famosas que a rodeavam. Mostram apenas, e muito rapidamente, o encontro entre Piaf e Marlene Dietrich. Esse momento do filme veio a me reforçar imagens anteriores que me faziam achar que Piaf havia tido também suas aventuras homossexuais. Depois de muitas pesquisas eles realmente existiram e alguns deles foram com Marlene Dietrich e Josephine Baker. (veja foto real de um beijo entre ela e Marlene no slide show). Acho um detalhe importante que poderia ter sido tocado mais diretamente, assim entederíamos mais o forte relacionamente que tinha com a amiga Simone Berteaut, apelidada Momone, por quem largou a filha, e a crise de ciúmes que essa amiga teve em uma das festas de Piaf. Para mim esse relacionamento era claro desde o início do filme.

O filme poderia ter falado mais sobre a morte de Louis Leplée, que tornou-se seu amigo após iniciá-la na carreira musical. Ele foi assassinado, ela perseguida voltando às ruas, e nada é esclarecido no filme do motivo de sua morte. Depois de pesquisas: Lepelée era homossexual e o crime havia sido passional.

Quis perguntar para o pessoal qual foi a cena mais marcante para cada um. Para Letícia, Priscila e Eddie foi a cena da morte de Marcel (veja foto real dele e dos dois juntos no slide show). Para o Eduardo foi a cena da aranha. Para o Fabio foi a entrevista no final e para a Cibele a sequencia final.

Seqüencia final de Piaf



Fiz isso porque o filme tem vários momentos para se guardar na memória para sempre. Fui uma das que disse que não veria Piaf novamente, mas gostaria de rever algumas cenas: quando ela acorda no quarto da casa da avó e observa tudo que tem a sua volta, o quarto quase sem luz, teias, pó, na janela e uma aranha andando o momento em que, quando criança, volta a enxergar quando observa uma boneca japonesa em uma vitrine a primera vez que enfrenta uma platéia (mesmo que pequena - foto abaixo) a primeira vez em que canta no Music Hall depois de sofrer muito com aulas de como se portar, interpretar e principalmente lidar com as mãos a luta de boxe a sequência toda do final com a belíssima interpretação de “Non, Je Ne Regrette Rien” (veja no video acima) e a minha favorita: a entrevista na praia.

Transcrevo no post abaixo algumas das 43 perguntas feitas nessa entrevista dada em fevereiro de 1960 publicada na edição de nº 59 do Music-Hall. Selecionei 24, quem tiver curiosidade de ver toda a entrevista é só me pedir ok! No filme a entrevista, logicamente, é bem mais curta, usa as perguntas mais chaves para, novamente, tocar o espectador. E consegue! A cena é linda, é quase um poema. No filme a primeira pergunta é qual a sua cor preferida, que na realidade foi a 12ª. Uma edição perfeita para emocionar e fazer chorar, terminando com o seu lema: Amar!

Édith Piaf nasceu em Paris no dia 19 de dezembro de 1915 e faleceu em Grasse no dia 10 de outubro de 1963 com 47 anos.

Um dos grandes méritos deste filme é levar ao conhecimento de todos a vida desta grande artista. Alguns no nosso grupo não a conheciam. A maioria conhecia muito pouco. E poucos conheciam mais que 3 ou 4 músicas. E mesmo para quem já a conhecia, como eu, o filme da vontade de buscar mais, principalmente pelos buracos do roteiro. Termino este texto com algumas coisas desta minha busca, entre elas uma interpretação da música “Non, Je Ne Regrette Rien” por Cássia Eller — muitos interpretaram Piaf, muitas pessoas conhecem suas músicas através de outros interprétes por isso achei interessante mostrar Cassia Eller — você também pode ver o video com Piaf cantando esta música que considerou como a música de que conta a sua vida.
Já tinha achado a interpretação de Marion Cotillard perfeita como Piaf, e depois de buscar fotos (você pode ver no slide show) e videos dela acho que esta atriz é merecedora mesmo de um Oscar de melhor atriz... compare e vocês verão o quanto ela realmente incorporou Edith Piaf em tudo. Bem é isso, é melhor eu parar porque já escrevi muito... vejam e ouçam Piaf seus ouvidos, seu cérebro e principalmente sua alma vão agradecer. Para vocês, para quem não entende francês a tradução da música “Non, Je Ne Regrette Rien” que considerou como a música de sua vida.

Cassia Eller interpreta “Non, Je Ne Regrette Rien”




“Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Nem o bem que me fizeram,
Nem o mal, tudo me parece igual
Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Está pago, varrido, esquecido
Eu estou farta do passado
Com minhas lembranças,
Eu alimentei o fogo
Minhas aflições, meus prazeres
Eu não preciso mais deles
Varri meus amores
Junto a seus aborrecimentos
Varri por todo dia
Eu volto ao zero
Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Nem o bem que me fizeram,
Nem o mal, tudo me parece igual
Não, de jeito nenhum
Não, eu não me arrependo de nada
Minha vida, Minhas jóias
Hoje
Começa com você”

Entrevista feita com Piaf (não é a que aparece no filme) está em francês mas vale pelas imagens dela e por ter, lá no final, a apresentação dela no Olympia, que é a sequencia final do filme apresentada em video mais acima, conparando as duas vemos como a atriz que interpreta Piaf neste mesmo momento (video mais acima) foi realmente perfeita.



entrevista com Édith Piaf

24, das 43 perguntas feitas na entrevista dada em fevereiro de 1960 publicada na edição de nº 59 do Music-Hall. Quem tiver curiosidade de ver toda a entrevista é só me pedir ok! Édith Piaf nasceu em Paris no dia 19 de dezembro de 1915 e faleceu em Grasse no dia 10 de outubro de 1963 com 47 anos.

1. Você aceitaria viver comportada? É o que já estou fazendo.
2. Se você não pudesse mais cantar, o que faria? Não viveria.
3. Tem medo da morte? Menos do que da solidão.
5. Você reza? Sim, pois, acredito no amor.
6. Como escolhe suas canções? Eu as sinto na pele ou então, não há contato.
7. Você as ama por muito tempo? Para sempre.
11. Por que você costuma estar ou muito triste ou muito feliz? Porque penso que não se pode viver sem paixão.
12. Qual é sua cor preferida? Azul.
14. O que está lendo no momento? Canções, poemas, músicas de gênero.
15. Se tivesse de dar um conselho a uma mulher, qual seria ele? Ame!
16. A uma jovem? Ame!
17. A uma criança? Ame!
18. Ainda escreve canções? Eu não as escrevo. Eles vêm a mim, num momento de minha vida.
20. O que você tem? Vontade de cantar.
21. Como gostaria de viver? Sem dormir, rodeado de amigos fiéis.
29. Quem são seus amigos mais fiéis? Meus verdadeiros amigos são, todos eles, fiéis.
30. Qual é sua mais bela lembrança, como profissional? Todos os segundos em que a cortina se levanta.
31. E como mulher? O primeiro beijo.
32. Como explica os milagres de sua voz? Eu amo a canção.
35. Ama a noite? Sim - com muitas luzes.
36. E a aurora? Sim, com um piano e amigos.
38. Você ama a vida? Sim, sim, sim.
43. Qual é seu lema? AMAR!

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

5º CINESURPRESA - 9 de dezembro

Chagamos ao nosso 5º encontro e desta vez estaremos em frente ao Espaço Unibanco de cinema — no Shopping Miramar, Santos — e como sempre as 18h. É importante chegar na hora porque pode ser que a sessão escolhida na hora seja das 18h10, então cheguem pontualmente as 18h ok! Um abraço em todos e até domingo dia 9 de dezembro!

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Atualização

As colunas da esquerda do CINESURPRESA serão sempre modificadas de acordo com o gosto de um dos participantes do grupo surpresa. Os resultados das enquetes, filmes favoritos e
cenas indicadas por cada um serão guardadas em tópicos do blog chamados de ATUALIZAÇÃO. E na nossa primeira atualização, sai a enquete e dicas de Márcia Okida e entram as de Eduardo Ricci. Na edição anterior tivemos o seguinte:

Enquete - Qual seu gênero de filme favorito?: Resultado: 1º - Ação • 2º - Drama • 3º - Romance • 4º - Cult, de Arte • Empatados em 5º - Ficção, Comédia e Terror • e em 6º lugar - Aventura.

5 filmes favoritos: Sonhos de Kurosawa • Gabeh - filme iraniano • Sede de Viver - sobre Vincent van Gogh • Frida • Volver

A cena da vez foi um trecho do filme Tango

Participe agora da nova edição escolhida por Eduardo Ricci. Vote na nova enquete e participe do 5º encontro do CINESUREPRESA dia 9 de dezembro, 18h, no Espaço Unibanco.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Próximo encontro - 5º CINESURPRESA

Será dia 9 de dezembro as 18h (em ponto) em frente ao Espaço Unibanco no Gonzaga, Shopping Miramar, Santos. Espero você lá!

domingo, 25 de novembro de 2007

HAIRSPRAY - Em Busca da Fama

Nosso 4º CINESURPRESA foi dançante, em ritmo de musical com o filme escolhido do dia HAIRSPRAY - Em Busca da Fama, que fugiu bastante de tudo que tínhamos visto até o momento. Como sempre tivemos pessoas novas com a gente como a namorada do Bar, Danielle Escrivão — nova mesmo todos nós a conhecemos nesta noite — além das já conhecidas mas pela primeira vez nesse encontro: Madeleine Alves e Priscila Rodrigues. Além delas compunham a mesa surpresa da noite Cristina Silveira, Fabio Machado, Eduardo Ricci, Alexandre Barbosa e eu, Márcia Okida. Sentimos muito a falta do casal que inaugurou o CINESURPRESA com a gente mas não puderam estar presentes nesta 4º edição: Letícia e Eddie.

O filme surpresa, como já disse, foi HAIRSPRAY que teve como média geral do grupo: 7,8 ficando em 2º lugar no nosso ranking surpresa onde temos: Tropa de Elite e Ultimato Bourne empatados em 1º lugar com 9, seguidos de Hair Spray com 7,8 e nosso lanternina é Duro de Matar em 3º lugar com média 7. E somente dois participantes não veriam novamente: Cristina e Eduardo.

As melhores coisas de HAIRSPRAY foram na opinião do grupo: retratar a segregação racial nos anos 50/60 e o estereótipo Barbie (Danielle) • a atriz “Nikki” que interpreta a filha de Travolta (Bar) • saber brincar com o próprio gênero (Fabio) • usar personagens fora do estereótipo como enfoque principal (Madeleine) • a atuação de Travolta e da novata que faz sua filha e a maquiagem (Cris) • a atriz que faz a filha do Travolta, Nikki Blonsky (Eduardo) e a dança, músicas divertidas os atores... (Priscila).

Já as piores: algumas músicas são intermináveis (Priscila, Madeleine e Danielle) • faltou uma edição mais ritmada (Eduardo) • músicas excessivas no início (Cristina) • quem não gosta de musical achará o filme cansativo (Fabio) e algumas cenas de Travolta (Bar).

Como sempre pedimos para os participantes anotarem uma frase sobre o filme:

“A Questão da segregação, dos preconceitos e do humor” • Alexandre Barbosa
“Um musical divertido, mas um pouco cansativo” • Cristina Silveira
“Mesmo sendo um histórico de época possui um conteúdo atual” • Danielle Escrivão
“A pasteurização corporativa de hollywood” • Eduardo Ricci
“Musical cima da média, divertido e inteligente” • Fabio Machado
“Quer ver Christopher Walker e John Travolta dançarem juntos e uma menina roubarem a cena? Tente este filme!” Madeleine Alves
“Lutar vale a pena! :)” Priscila Rodrigues

E eu, bem eu diria que HAIRSPRAY tem tudo que um bom musical deve ter e nesse caso tem: romance, comédia, história, as músicas fazem parte do enredo (não são fundos musicais), é dançante, com uma direção de arte que está de parabéns — maquiagem, figurinos, cenografias etc impecáveis — O estilo Trash/Brega/Kitsh é bárbaro — prestem atenção nos diálogos alguns extremamente Trashs e por isso mesmo ótimos — e além de tudo trata da segregação racial, preconceitos a busca incansável pelos estereótipos etc falando diretamente com o público jovem.

Ele peca, a meu ver, em algumas músicas que se alongam demais, fazendo com que se perca um pouco o ritmo da história, percebemos isso nas músicas iniciais.

Vale um olhar atento para os créditos finais que são muito, muito bons... amei!!! O design, as cores, o ritmos, tudo perfeitamente sincronizado e climatizado com os filme e sem usar de grandes efeitos tecnológicos. É um design simples, criativo perfeitamente adequado ao filme. Estou falando dos créditos porque sempre reclamo que o povo sai muito rápido quando acaba o filme e não vê os créditos que por vezes são muito bons, ultimamente todos os filmes que tenho visto os créditos são ótimos, mas este vai para a minha lista de aberturas, créditos, encerramentos que devem ser guardados.

Gente... vejam HAIRSPRAY, mas quando forem ver lembrem-se que vocês vão ver um musical, climatizado na época dos anos 50/60 com um enredo para jovens, e água com açúcar, mas vale muito a pena o Jonh Travolta é imperdível!!! a novata Nikki Blonsky é um achado e tem uma cena com o Christopher Walker e John Travolta dançando que vale o filme junto com outros muitos momentos perfeitos! Eu gostei muito! Vejo de novo e indico mas, como disse, lembrem-se do que vão ver para não sair falando mal depois por não saberem o que os espera.

E lembrem-se vocês podem me escrever críticas que eu coloco aqui além dos comentários que também podem fazer diretamente ok! beijos e até o próximo encontro dia 9 de dezembro, 18h, desta vez no Espaço Unibanco - Santos.

terça-feira, 13 de novembro de 2007

jantar regado a cinema e música

Este é o segundo tipo de evento cultural que será promovido regularmente pela Associação Cultural Vontade de Ver.
Um jantar completo desde a entrada até o cafezinho da saída, comntando ainda com o serviço de drikns da Litoral Bartender. (olhe todo o cardápio no convite ao lado)
Todos já estão convidados para esta noite regada a temas filmes — violão e voz ao vivo e música mecânica — apresentação de curtas metragens, cenas de filmes etc
Teremos sempre o Sabor da Cena que consiste em ter a cada edição deste encontro uma receita de um filme que você irá comer, ver a cena e também vai levar para casa o modo de fazer.
Nesta primeira edição traremos até os participantes os deliciosos Tomates Verdes Fritos, do filme com o mesmo nome.
Mas as reservas são limitadas ok! Portanto quanto antes comprarem seus convites melhor.
Quer saber mais entre em contato com a gente aqui pelo blog, ou mande um mail para: associacaov2@gmail.com

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

4º Encontro do Cinesurpresa - dia 11 de novembro

Será neste domingo dia 11 o nosso 4º Cinesurpresa e a cada novo encontro mais gente se junta e nossos papos melhoram, rimos mais e o nosso blog também acaba ficando mais movimentado. No nosso último encontro estávamos em 17 pessoas então, participe desta vez vendo um filme que será escolhido na hora (portanto todos se arriscam a ver o que não gostam já que o que for escolhido pela maioria é o que será visto) e depois vamos bater um papo, beber alguma coisa, comer uma pizza e falar o que achamos do filme além de muitos outros papos, risadas e fotos que estarão aqui logo depois... Então gente até domingo dia 11, 18h (pontualmente) em frente o Cinemark do Praiamar em Santos, SP.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

opinião da tropa chegando agora

Bom, faltei no debate, mas agora estou passando por aqui pra dizer o que achei. Estava de mudança (sou vizinha da Márcia de novo...rs) , estava sem micro...

Não conheço de linguagem de cinema etc para poder opinar nesse sentido. Eu dou nota 8 para o filme. De modo geral, penso que ele toca num ponto bastante delicado que ninguém gosta muito de admitir: as classes média e alta têm sim muita culpa no cartório. Elas alimentam o crime e usam dois pesos e duas medidas na hora de questionar a violência etc. Por isso, talvez as drogas teriam que ser legalizadas, mas acredito que só isso não resolveria o problema.

Quanto às ONGs (a Márcia me pediu para tocar no assunto) eu penso que muitas devem estar bem aborrecidas com a imagem passada no filme, mas o filme não mostra nada que não aconteça na vida real.
Muitas ONGs dependem sim do crime organizado e fazem uso disso para pode existir. É preciso ter um acordo de cavalheiros em espaços em que o crime convive com a comunidade. É mais ou menos assim: cada um cuida do seu espaço e não se intromete no espaço do outro. É bem verdade que os próprios filhos dos traficantes e criminosos também são atendidos em muitas dessas ONGs e talvez por isso a personagem Maria tenha dito que traficantes têm consciência social. Os traficantes acabam dando proteção para que o trabalho social possa acontecer.

Mas há muitas experiências de sucesso em morros no Rio de Janeiro e outras localidades, onde o índice de criminalidade caiu muito (não tenho os dados em mãos, mas já li sobre isso) e o aliciamento de adolescentes e crianças chegou a praticamente zero. Os projetos na Mangueira são exemplos disso.

Penso que o filme provocou algo bom que foi o debate e busca de informação sobre esses temas. Isso sim contribui para a formação de uma consciência social.
Abraço!
Deborah

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

É faca na cavera

Ao som de “tropa de elite, osso duro de roer, pega um pega geral, também vai pegar você!” na sessão as 18h50, se iniciou o 3º encontro do Cinesurpresa.

E o nosso grupo surpresa está aumentando... Neste dia 14 de outubro estávamos em 17 pessoas: Adriana Nery - Drica, Alê Morales, Alexandre Barbosa - Bar, Amílcar Moreira, Deborah Okida, Eddie Santana, Eduardo Ricci, Fabio Machado, Juliana Borges, Letícia Cheneme, Luiz Nascimento, Márcia Okida, Maria Cristina Silveira, Mariana Borges, Nara Assunção, Ricardo Reis e Wellington Carbone.

De todos nós somente uma pessoa disse que não assistiria esse filme novamente.
E a média de nota dada para Tropa de Elite pelo grupo foi de 9.
Foi, sem sombra de dúvida, a noite até agora, onde rolou mais debates. Sobre o sistema, sobre a polícia, drogas, quem é o personagem principal, quem é o herói, Foucault, violência etc etc entre pizzas, vinhos, cervejas ou água.

Como em qualquer filme temos os pontos positivos e os negativos. Para esse filme e na opinião de quem estava lá... as piores coisas no filme foram:
violência (luiz - drica - cristina) • a realidade (juliana) • poucos planos abertos e cenas externas (morales) • o final (letícia) • a corrupção policial (eddie) • o personagem mathias (bar) • maniqueísmo (carbone) • o “saco” (nara) • fotografia (ricardo) • a tendência do público em relacionar a ideologia do filme com seus realizadores (fabio) • capitão fábio (eduardo) • a câmera (amílcar)

Na minha opinião, não vejo nada de ruim, concordo com o Fabio e acho um grande problemas as pessoas confundirem as coisas. A realidade mostrada é realmente ruim mas é um fato, a violência, a corrupção etc são temas do filme e tinham que estar alí. Temos personagens fracos sim, mas também, do lado do Wagner Moura... fica dífícil. Não acho que a linguagem de câmera, ou falta dela, e a fotografia por vezes escura e bem movimentada, sejam pontos fracos, mas vejo como escolha de linguagem utilizada e para mim foram escolhas perfeitas. Será que com câmeras muito abertas e cenas muitos externas teríamos o mesmo clima pesado, tenso, claustrofóbico? Com certeza não. E uma fotografia mais clara funcionaria neste filme? Também acredito que não. Mas escrevo a minha opinião aqui para que alguém possa discordar e escrever respondendo.

Quanto aos pontos positivos: a universidade como veículo de debate (luiz) • ninguém ser herói (juliana), wagner moura (morales e bar) • mostrar a verdadeira cada do crime no rio (letícia) • o debate que o filme motiva (eddie) • denúncia (drica) • a atuação do wagner moura, o roteiro e direção de cenas de ação (fabio) • a narrativa (eduardo) • os diálogos (amílcar) • a realidade (carbone e nara) • interpretações marcantes (ricardo) • revelações (cristina).

E eu... gosto da linguagem usada, edição, fotografia, a velocidade do filme é perfeita. Diálogos muito bons e para mim uma frese inesquecível quando a personagem de Fernanda Machado (Maria) diz que o traficante chefe do morro tem consciência social!!! pode!!! Gostei demais da abertura, dos créditos, muito bem feito... se alguém não prestou atenção observe na edição da abertura, é muito bem pontuada. Sem falar no lado crítico filosófico, sociológico que o filme provoca. Impossível assistir Tropa de Elite e sair sem nenhum tipo de questionamento quanto a sociedade em que vivemos, o sistema que a cerca e tantas outras questões.

Bem agora espero opiniões de quem quiser enviar. Podem enviar textos também que publicaremos aqui no nosso blog.

E até o nosso 4º CINESURPRESA que será dia 11 de novembro, as 18h em frente ao Cinemark de Santos. Até lá!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

3º Encontro do cinesurpresa

Oi gente, chegamos ao 3º encontro do Cinesurpresa e será neste domingo dia 14 de outubro (como sempre o segundo domingo do mês) e nos encontaremos as 18h em frente ao Cinemark de Santos (Shooping Praiamar) pedimos que cheguem na hora para que possamos escolher, com calma, um filme entre 18 e 19 hs como sempre escolhido na hora. Então, nos vemos lá e depois estaremos todos aqui.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

2º ENCONTRO: O ULTIMATO BOURNE

O nosso 2º filme supresa, no dia 16 de setembro, foi O ULTIMATO BOURNE e nosso grupo surpresa era formado por: Fabio Machado, Amílcar Barreto, André Luiz Silva, Letícia Cheneme, Eddie Santana, Ricardo Reis, Cristina Silveira, Eduardo Ricci e Márcia Okida. De um modo geral todos nós preferimos este filme do que o do primeiro encontro, Duro de Matar 4, tanto é que todos disseram que veriam o filme novamente. Realmente, na minha opinião é muuuitooo melhor! Vamos a nossas considerações da noite:

A média de nossa nota desta vez foi 9 e entre as melhores coisas do filme temos:
  • a movimentação e linguagem de câmera (praticamente todos nós comentamos sobre a linguagem usada principalmente nas cenas de luta e de muita velocodade)
  • o início do filme que começa exatamente no final do anterior e já entra em um clima bem frenético
  • A ação do filme, sempre com muito dinamismo nas cenas e é um filme de ação inteligente
  • um dos participantes colocou que a melhor coisa é a viagem pela europa em apenas 2 horas e algumas pessoas elogiaram muito a atuação.
Já as piores coisas:
  • Poderia haver um maior desenvolvimento da persobagem de Nicky Parson (a companheira de Bourne) • alguns erros de continuidade meio na cara • a falta de agilidade da personagem de Julia Stills (já que faz uma agente) • algumas cenas escuras e alguns exageros irreais.
Algumas frases sobre o filme:
  • Mantém o bom nível dos dois anteriores. Jason Bourne = James Bond do novo milênio!! (Fabio Machado)
  • Câmera dinâmica + Trilha = Suspense (Amílcar Barreto)
  • Matt Damon supreende com sua frieza. O filme consegue manter e até superar a qualidade em relação aos outros anteriores (Letícia Cheneme)
  • Quem está com sono não consegue dormir. Adrenalina pura (Ricardo Reis)
  • A vida começa depois da primeira navalhada (Eduardo Ricci)
  • Um filme vibrante desde o começo. (Cristina Silveira)
  • Para o Eddie Santana: foi uma boa diversão
  • E eu digo apenas que concordo com tudo mas amei, principalmente a linguagem de câmera usada e este filme é um exemplo de como a trilha sonora, as vezes, faz um ótimo papel de personagem pricipal... a trilha do filme é ótima.

Bem gente é isso, quem escreve aqui é Márcia Okida e espero você no nosso próximo CINESURPRESA, dia 14 de outubro 18h no Cinemark de Santos.

Ah quem quiser dar uma espidada no Site Oficial e no Hot Site do Adoro Cinema

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

2º CINESURPRESA - 16 de setembro

Nosso segundo encontro será neste dia 16 de setembro as 17h no local (sem atrasos porque podemos ver um filme que comece as 17h15) no Cinemark de Santos (Shopping Praiamar) então cheguem pelo menos umas 16h45. Depois do filme rola nossa pizza e papo furado. Até lá!

Chegou o CINESURPRESA

Oi gente, este é o início do blog do Cinesurpresa. Aqui vocês encontrarão sempre os textos e imagens dos nossos encontros mensais além de opiniões, discussões, dicas etc sempre sobre cinema, arte e cultura. Então com vocês algumas imagens do nosso primeiro encontro e também as nossas impressões sobre o filme surpresa daquela noite.



O filme supresa deste dia foi DURO DE MATAR 4 e no bate papo da noite chegamos as seguintes conclusões:
  1. Todos gostaram d o filme mas ninguém veria novamente, a não ser casualmente em DVD ou TV Cabo.
  2. a média de nota dada pela gente foi nota 7
  3. melhores coisas do filme: os atores, as comparações existentes dentro da trama, o Bruce Willis (concordo plenamente :) ), a atriz que faz o papel de filha do Bruce Willis, o visual tecnológico e a nossa conversa no final da noite.
  4. piores coisas: a paranóia americana de sempre, os vilões com motivações questionáveis, o Bruce Willis, o fato do filme ter muita cena forçada, ser escuro demais em alguns momentos, as mortes (ela, a pessoa que deu este palpite tem peninha do povo!!! :) ) e o final.
Sobre o filme de um modo geral temos algumas colocações:

• O filme tem ótimas cenas de ação com direito a muitas risadas • é muito engraçado • é um video game • e é entretenimento puro

Bem na minha opinião, que também esta junto com estas todas acima, é um filme daquele tipo... é para a gente deixar o cérebro em casa e se divertir, sem grandes preocupações com estilos, escolas de cinema, linguagem etc. Tá certo que até filmes de ação tem linguagem e nesse sentido ela é perfeita para o gênero em questão. As cenas mentirosas são maravilhosas... e como disse o Eduardo Duro de Matar 4 é entrenimento puro, vale para se divertir e dar boas risadas.

Quem escreve aqui é Márcia Okida e espero você no nosso próximo CINESURPRESA, dia 16 de setembro 17h no Cinemark de Santos.